O que é Travesías

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Travessias: bem vindxs ao blog do Journal of Latin American Cultural Studies!

Travessias é um novo site multilíngue do Journal of Latin American Cultural Studies onde você encontrará notícias, anúncios, vídeos e podcasts, além de material de acesso gratuito publicado na revista. É a mais recente das nossas plataformas de Internet, que também incluem o site oficial da revista , mantido por nossos editores Taylor & Francis, onde você pode encontrar o arquivo completo dos números publicados, bem como os artigos mais recentes, instruções para autores e proponentes de números especiais e / ou dossiês temáticos e informações sobre o conselho editorial. Você também pode nos seguir noFacebook e Twitter para atualizações, notícias e eventos. Aqui nas Travessias, além de anunciar os próximos eventos, divulgar editais especiais e apresentar matérias em acesso aberto, também teremos registros de palestras ao vivo, mesas redondas e conferências organizadas pela revista. Na seção em espanhol e português do blog, você pode navegar pelas versões originais das contribuições publicadas na Revista em tradução para o inglês. Finalmente, na seção Expedição, publicaremos algumas breves reflexões sobre a atualidade na América Latina e no Caribe, incluindo despachos e entrevistas, antes de sua publicação ‘oficial’ impressa e online na revista.

O primeiro número do Journal of Latin American Cultural Studies foi publicado em 1992, ano do Quinto Centenário. Sua composição, layout e qualidade das ilustrações, cuidadosamente coladas à mão nas páginas, ecoavam a natureza experimental e até mesmo um tanto conspiratória das conversas que acompanhavam a fundação da revista. Um punhado de acadêmicos, vinculados de uma forma ou outra ao Centro de Estudos Culturais Latino-Americanos que William Rowe fundara no King’s College, em Londres, em 1989, estava então envolvido no tráfico de novos vocabulários de crítica cultural que surgiram em toda a América Latina, e que agora regressavam à pátria dos estudos culturais e dos programas de estudos hispânicos e portugueses na esfera anglófona. A revista, que circulou nos primeiros anos com o nome de Travessia, logo acabou se assimilando a uma economia do conhecimento em que os “Estudos Culturais” se tornavam cada vez mais moeda de troca entre os trabalhos críticos produzidos no mundo anglófono e suas várias subsidiárias na região. Estas últimas, com parte importante da intelectualidade latino-americana dispersada após a onda de golpes militares e violência contra-insurgente, foram por sua vez rapidamente ensambladas em um espaço político, econômico e epistêmico que então começava a se chamar de global.

Ao longo da sua primeira década e meia, o lar intelectual e endereço postal da revista alternavam-se entre os cafés e espaços culturais da South Bank londinense e o King’s College no Strand, do outro lado do Tâmisa. Mais recentemente, do mesmo jeito que os próprios estudos culturais latino-americanos, a revista tornou-se um lugar mais transatlântico e com várias localizações. Nos últimos anos, as conferências do Journal foram realizadas em Austin, Zurique, Oxford e Cidade do México. Com a geração fundadora se aposentando do Journal e com a diversificação geográfica e intelectual de seu comitê editorial, a revista continua transformando e desenvolvendo-se em novas direções. Mais do que o registro e a consolidação expansiva da disciplina que domina grande parte da produção dos estudos culturais hoje, a revista vê sua missão mais no desafio e no questionamento de tais rotinas. Nesse sentido, gostaríamos de convidar acadêmicos e críticos com afiliações intelectuais e disciplinares diversas a se juntarem a nós para repensar a própria noção de estudos culturais e sua localização e função na conversa entre diferentes e desigualmente desenvolvidos espaços de produção acadêmica e cultural. A crise cada vez mais intensa das universidades e da educação nas diferentes esferas de circulação da revista não é, evidentemente, um aspecto menor desta discussão. Com o aumento da taxa de publicação de três para quatro números por ano, abrimos espaços para essa dimensão da autorreflexão crítica do campo e seus rumos, incluindo a reintrodução de uma seção de resenhas periódicas e a publicação, aproximadamente em todos os outros números, de entrevistas com intelectuais e artistas sobre suas trajetórias que irão agregar uma visão mais ampla às discussões contemporâneas.

Esses novos avanços também incluem a extensão da presença da revista nas mídias sociais além de suas plataformas impressa e online com nossos editores Taylor & Francis, por meio de nosso novo blog, bem como contas noFacebookTwitter e (anteriormente mudança para esta nova plataforma independente), Medium. Além de anunciar eventos futuros, edições especiais e artigos de acesso aberto, também usaremos essas plataformas para transmitir ao vivo palestras e mesas redondas organizadas pela revista, e para publicar versões de acesso livre em espanhol e português do material publicado na revista em inglês. Dessa forma, propomos responder à dificuldade de uma parte substancial de nosso constituinte latino-americano em acessar a revista por meio de assinaturas de bibliotecas. Também publicaremos periodicamente breves reflexões sobre a atualidade da região – despachos e entrevistas – antes de sua publicação impressa na revista.