O Journal of Latin American Cultural Studies tem o prazer de anunciar o dossiê “Arranjos Afetivos e Violência na América Latina”, organizado por Silvana Mandolessi, Reindert Dhondt e Martín Zícari, que acaba de ser publicado no Vol. 31, Número 3 da revista. Os cinco artigos coletados neste dossiê exploram como práticas sociais e objetos estéticos na América Latina mobilizam disposições afetivas e políticas. Os artigos investigam uma multiplicidade de corpos, individuais e sociais, humanos e não humanos, naturais e culturais, textuais e visuais, que configuram e desconstroem a superfície do território latino-americano. Os afetos se mobilizam –e são mobilizados– de múltiplas formas e através de múltiplos meios, mas todos os artigos compartilham a intenção comum de examinar a mobilização dos afetos como dinâmica relacional, social e situada, questionando a situação particular da América Latina.
Aqui propomos algumas leituras adicionais sobre questões de afeto, mídia e políticas e culturas de violência publicadas no Journal nos últimos anos:
Cynthia Francica, “A Dystopian Utopia: Queerness, Affect and the Political in Roberto Jacoby’s Darkroom (2002)” Vol. 28, 2 (2019): 291-320.
Cecilia Macón, “Time-Riding: Albertina Carri and the Ironic Affective Presence of the Past” Vol. 27, 3 (2018): 399-414.
Brad Epps, “The Unbearable Lightness of Bones: Memory, Emotion, and Pedagogy in Patricio Guzmán’s Chile, la memoria obstinada and Nostalgia de la luz” Vol. 26, 4 (2017): 483-502.
Kaitlyn M. Murphy, “Memory Mapping: Affect, Place, and Testimony in El Lugar Más Pequeño (2011)” Vol. 25, 4 (2016): 571-595.
Irene Depetris Chauvin, “Geographies of Love(lessness), Space and Affectivity in Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo (Karim Aïnouz and Marcelo Gomes, 2009) and Turistas (Alicia Scherson, 2009)” Vol. 25, 3 (2016): 467-483.
Martín Fotta, Sílvia Posocco and Frank Dylan Smith, “Violence and Affective States in Contemporary Latin America” Vol. 25, 2 (2016): 167-177.
Andrew Lantz, “The Performativity of Violence: Abducting Agency in Mexico’s Drug War” Vol. 25, 2 (2016): 252-269.
Frank Dylan Smith, “Feeling the Boundaries of Normality – ‘tristeza’ and the Restitution of Community in the Aftermath of Violence” Vol. 25, 2 (2016): 237-251.
Andrea Noble, “Introduction: Visual Culture and Violence in Contemporary Mexico” Vol. 24, 4 (2015): 417-433.
Sarah Wright, “Noli me tangere: Memory, embodiment and affect in Silvio Caiozzi’s Fernando ha vuelto (2005)” Vol. 21, 1 (2012): 37-48.
Luis Duno Gottberg, “Mob Outrages: Reflections on the Media Construction of the Masses in Venezuela (April 200-January 2003)” Vol. 13, 1 (2004): 115-135.